Meia centena de pessoas ficaram feridas na capital venezuelana, Caracas, durante o segundo dia de protestos contra o Governo do Presidente, Nicolás Maduro, anunciaram fontes médicas.
Pelo menos 20 pessoas foram baleadas, 13 das quais sofreram várias lesões. Ainda há registo de vários manifestantes feridos na sequência do lançamento de gás lacrimogéneo por parte da Guarda Nacional Bolivariana.
Além disso, a União Nacional de Trabalhadores da Imprensa informou que uma dúzia de jornalistas também ficaram feridos quando cobriam manifestações contra o Governo.
A Venezuela viveu desde o primeiro dia de maio uma segunda onda de manifestações, com milhares de pessoas a concentrarem-se em vários locais da capital venezuelana, de acordo com o apelo feito pelo líder da oposição, reconhecido como Presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó. por meia centena de países.
Os defensores do Governo concentram-se no centro e oeste de Caracas para participar nas manifestações convocadas pelo executivo a propósito do 1.º de Maio.
O autoproclamado Presidente interino da Venezuela desencadeou na madrugada de terça-feira um ato de força contra o regime de Nicolás Maduro em que envolveu militares e para o qual apelou à adesão popular.
O regime ripostou considerando que estava em curso uma tentativa de golpe de Estado. Não houve, durante o dia, progressos na situação, que continua dominada pelo regime.